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quinta-feira, 31 de julho de 2014

Sobre palavras e papéis vazios

Foto extraída de: http://sociedadedospoetasporvir.blogspot.com.br/2012/02/escrever.html


As palavras... sim, as palavras conduzem àquele que, de início, não sabe o que escrever, mas que deseja lançar em um pedaço de papel o que lhe é mais próprio.
Quão difícil é, porém, deixar que as palavras venham e, nessa vinda, permitir que elas mostrem um pouco de nós. Ocorrem embaraços, desencontros, choques... Até que uma resolve surpreender e então é lançada, às vezes de forma despretensiosa, naquele papel em branco, que a gente quer preencher.

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Como se desviar de alguém!(?)


Fiz aquele anúncio e ninguém viu
Pus em quase todo lugar 
A foto mais bonita que eu fiz, 
Você olhando pra mim 
Alto aqui do sétimo andar 
Longe, eu via você 
E a luz desperdiçada de manhã 
Num copo de café 
Los Hermanos - Do sétimo andar.

A escrita vem em momentos muito estranhos, aquela vontade chega insistente e tudo que se pode fazer é deixa a palavra circular.
Talvez hoje eu seja mais direto em chegar à volta que quero dar. Mas é um arco que envolve o passado, o amor, a lembrança e, claro, melancolia. 
A vida é cheia de esbarrões, choques. E tropeços. Eu sempre andava distraído todo o caminho até a escola. Eu tinha uma mania estranha, feia, mas talvez até comum. Sabe quando você caminha na direção de alguém, tem a impressão que você e o transeunte desconhecido vão colidir e então os dois se desviam para o mesmo lado... Desviam-se e continuam seguindo um na direção do outro? Isso sempre acontecia comigo na época de escola.
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